Viaje sem despachar bagagem e reduza o stress

Eu e as viagens temos uma relação conturbada: sempre fico feliz em saber que tenho a possibilidade de me deslocar até onde precisar ou desejar ir, mas mesmo assim detesto todo o processo de viajar, especialmente se for de avião, com toda a burocracia insana envolvida: check-ins, estacionamentos, bagagens, rotinas e proibições de bordo, engarrafamentos no deslocamento ao aeroporto, horários que mudam, etc., etc.

Mesmo assim a via aérea pode ser a melhor alternativa, ou a única que permitirá cumprir o meu compromisso, e por isso sempre vale a pena para mim rever e expandir procedimentos que permitem reduzir o nível de stress necessário para encarar tudo o que está ao redor dos aviões.

E é o caso deste artigo do Lifehacker dedicado a tornar tão desnecessário quanto possível um dos grandes geradores de stress de viagens: como (quase) garantir que você nunca mais vai ter de despachar bagagem.

Tem uma variedade de dicas interessantes, outras nem tanto, e destaquei as que eu mesmo aplico ou passarei a aplicar:
 

Ter malas apropriadas. É um equilíbrio difícil: uma mala tão pequena que possa ser levada como bagagem de mão, mas grande o suficiente para conseguir levar tudo o que você precisa. O mercado oferece boa variedade, e você até pode escolher se prefere o máximo de espaço interno, mais proteção contra impactos, mais divisões internas organizadoras, etc.
 

Fazer caber. Isso é algo que se consegue basicamente por duas vias: priorizar bem o que levar (uma lista de bagagens permanente pode ajudar a ir aperfeiçoando o seu desapego!), e acondicionar adequadamente o que for mesmo necessário levar (aprenda com a arrumação da mala desta comissária!). Na hora de fazer a lista, não esqueça de considerar o custo/benefício de usar uma lavanderia no destino e carregar menos mudas de roupa - geralmente o custo e a conveniência levam a não escolher esta opção, mas há casos em que ela faz sentido!
 

Carga X Bagagem. Em alguns casos bem específicos (em especial na viagem de volta, e quando não há pressa nenhuma envolvida), despachar seu excesso de bagagem como carga em alguma empresa de transporte de encomendas pode fazer muito sentido financeiro. Há riscos, custos e inconvenientes em qualquer alternativa que você for preferir, mas no caso de itens volumosos, pesados ou cujo transporte como bagagem for vedado, até os serviços de cargas dos nossos combalidos Correios podem ser uma alternativa a considerar.
 

Misturar as bagagens. Em 2 sentidos: o primeiro e muito importante é, quando viajar em família, reservar reciprocamente 20% do espaço de cada mala para levar uma muda de roupa de outra pessoa, mitigando os efeitos imediatos de extravios parciais de bagagem, que parecem cada vez mais comuns. O outro sentido é entre a bolsa e a mala, ou entre a bagagem de mão e a bagagem despachada: levar uma peça de roupa estratégica na pasta (uma blusa adequada a uma conexão em local frio, por exemplo), e em troca colocar na mala itens que não são roupas mas talvez você não use, como os carregadores dos seus eletrônicos sem conectores correspondentes a bordo, por exemplo.
 

Não expor itens valiosos. O roubo de itens valiosos em bagagem despachada é cada vez mais comum, e infelizmente é facilitado por um padrão comum do ato de arrumar as malas: primeiro armazenar toda a roupa, e só depois colocar os outros itens que os ladrões procuram: o tablet, o notebook, a câmera, etc. Nem sempre o ladrão que atua dentro do processo de transporte de cargas tem acesso aos scanners de bagagens - ele abre as malas mais promissoras e "alivia" os itens que encontrar, geralmente com pressa e precisando ser discreto. Portanto, se for levar itens de valor em sua bagagem despachada, o mínimo que você pode fazer é embrulhá-los individualmente em peças de roupa macias e inseri-los no meio da sua mala, e não no topo!
 

Usar o seguro. É possível que o seu cartão de crédito ofereça um seguro da bagagem conveniente e (relativamente) barato, bastando que você compre as passagens pagando por meio dele. Verifique se é o caso e como usar e, caso você seja um viajante frequente e não disponha ainda de um cartão com este recurso, vale a pena incluir este critério na hora de negociar a sua próxima renovação!

Claro que estas não encerram nossas dicas, mas também não quero repetir hoje as que já apareceram por aqui antes. Você as encontra em posts anteriores como estes:

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