Adeus aos documentos em papel em casa: é possível?

Um artigo do New York Times, referenciado pelo Lifehacker na matéria "Going Paperless at Home?", conta a história de um engenheiro do Google que está tentando livrar de documentos em papel a sua casa.

Ele ainda recebe documentos em papel (recibos, contas, convites), mas após digitalizá-los em um scanner e armazenar a cópia digitalizada em segurança, ele os picota e disponibiliza para reciclagem. Ele esvaziou as pastas e arquivos em papel que tinha, adotando os mesmos cuidados e alternativas. E isso não quer dizer que ele não gosta de guardar documentos velhos - ele tem até as contas de telefone de 1983. Mas elas estão digitalizadas, e não ocupam espaço físico.

Segundo a matéria do NYT, empresas como a HP, Fujitsu e Canon já estão desenvolvendo e até comercializando produtos pensando no mercado formado pelos interessados na "casa sem papel". Claro que há uma alternativa melhor: nem mesmo produzir o documento em papel, fazendo-o circular digitalmente do começo ao fim de seu trâmite. Isso já acontece para algumas contas e até documentos governamentais, e deve ser uma alternativa cada vez mais comum.

Ninguém precisa ir tão longe quanto Chris Uhlik, o engenheiro do Google mencionado, que agora já está digitalizando (com OCR) até mesmo a sua coleção de livros. Mas o Lifehacker fez a pergunta aos leitores de lá, e eu faço aos daqui: você está reduzindo os papéis na sua casa? Acredita que seria possível se livrar deles desde já?

E eu já respondo: o número de papéis por aqui não pára de aumentar. Assino e compro revistas e jornais, ainda recebo diversas contas em papel, emito notas fiscais em papel, preencho DARFs da Receita Federal, arquivo os originais dos documentos que recebo e emito, mando cartas, uso post-its e blocos, e muito mais. Mas há um hábito anti-ecológico que eu tinha e abandonei completamente: imprimir documentos digitais para lê-los em papel.

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